Sons do Nordeste

terça-feira, 8 de maio de 2018

Rap

Mr. Armeng




 Mr. Armeng, persona de Maurício dos Santos Souza, vem do Nordeste de Amaralina, quebrada de Salvador, vizinho do boêmio e famoso bairro do Rio Vermelho e do belo mar azul de Amaralina louvado por Caetano Veloso em “Trampolim”. Outras belezas, outras rimas, outras levadas movem Mr. Armeng na sua caminhada. Seu negócio é hip hop na vibe da música popular, música pro povo se identificar. E música pro povo se identificar tem tudo a ver com quem é filho de Guiguio, um dos mais importantes cantores e compositores da música afro baiana, com passagens pela ala de canto do Olodum, Ilê Aiyê, Apaches, Badauê e músicas gravadas nas vozes de Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, entre outros.


        Em 2011, Armeng lançou um CD promocional com quatro singles autorais e dois clipes que revelam o artista para o mercado da música baiana. Os videoclipes dos singles“A Noite é Nossa” e “Eu Vim de Lá” apresentam uma qualidade musical e áudio visual que faz com que a imprensa baiana se interessasse pelo artista. No ano de 2012, o rapper foi apontado como um dos novos nomes que se destacaram na música baiana pelo site El Cabong e pela matéria de capa da Revista MUITO, além dos Jornais A Tarde e Correio. No início do ano de 2013 o artista foi selecionado entre 2.300 bandas de todo Brasil para ser um dos cinco participantes da primeira edição do reality show Musical Breakout Brasil do canal de TV a cabo Sony Spin, em parceria com a gravadora Sony Music. Destacando-se desde o primeiro episódio, o rapper venceu o programa e assinou um contrato de gravação com a gravadora Sony Music, que resulta em seu primeiro CD homônimo, com produção do Experiente e hábil Dudu Marote, famoso por colaborações em trabalhos de grande relevância como o da banda Skank, J. Quest, Adriana Calcanhotto e Pato Fu. O álbum contou com as participações especiais de Saulo Fernandes e Gaby Amarantos.

     No palco, o rapper tráz o seu canto em forma de rap, mesclando com a diversos ritmos como Soul, Samba Reggae, Rock, R&B com elementos eletrônicos e de percussão, dessa forma consegue uma trilha perfeita para letras que aborda variados temas da vida.Com uma banda formada por Dj, Guitarra e Percussão dando base para novas experiências musicais, a música faz a junção da máquina com o tambor, do tradicional ao digital, apresentando uma sonoridade com fortes influências da Bahia, sem deixar de dialogar o mundo. O resultado é música rap com inevitável gingado da Black music, num show vigoroso,dançante e de fácil aceitação por públicos de idades e gostos variados.

Em sua trajetória musical, já dividiu o palco com grandes nomes como Marcelo D2, Olodum, Saulo Fernandes, Margareth Menezes,  KL Jay (Racionais MC’s), Negra Li, Dexter,  Pepeu Gomes, Dão e Caravana Black, Diamba, Jam No MAM, Gerônimo, Mauro Telefunksoul , Lurdez da Luz, Magary Lorde outros.  

Afoxé

Afoxé Bamboxê

No ritmo do ijexá e com a proteção de Xangô, divindade yorubana do fogo, do trovão e da justiça, o Afoxé Bamboxê apresenta à cidade o resultado do encontro de diferentes referências musicais, propondo melodias mais contemporâneas que valorizam desde o samba de caboclo e as ladainhas de capoeira, até a batida eletrônica do hip-hop, como na canção Pajelança Nagô. Fruto da ousadia de jovens e da sabedoria dos mais velhos, o Bamboxê é a cara do Nordeste de Amaralina: criativo, ousado e elegante. Inspirados no simbolismo do afoxé Filhos de Gandhy (afoxé da paz) e na força transformadora do Ilê Aiyê e Malê Debalê, blocos afros com expressiva participação em suas comunidades de origem, a proposta do Bamboxê é sensibilizar as pessoas através da arte.



Criado em 20 de novembro de 2009, o Afoxé Bamboxê é formado por 12 músicos do Nordeste de Amaralina, praticantes do candomblé e umbanda, e cerca de mil associados. Além de renovar a cena cultural da cidade, o Bamboxê busca realizar atividades educativas e sociais, incluindo também as linguagens da dança, capoeira e resgate histórico da cultura de matriz africana na comunidade do Nordeste de Amaralina.   
A proposta de  desfilar no Carnaval de Salvador no circuito Mestre Bimba surgiu do trabalho de mobilização e autoestima que vem sendo realizado junto aos terreiros de candomblé do Nordeste de Amaralina e entorno para a Caminhada do Povo de Santo Gangazumba, realizada, desde 2011, no último domingo de setembro. A ideia inicial era registrar vozes e cantigas marcantes nas religiões de matrizes africanas da localidade, no entanto a experiência inspirou a produção de cantigas autorais, que surgiram com o objetivo de abordar temas educativos, da cultura da paz e de combate à intolerância religiosa, bem como a valorização de personalidades importantes para a comunidade.
Temas como o combate à violência, ao uso de drogas e à injustiça social estão presentes no repertório do Afoxé, que também busca a valorização da vida, da diversidade cultural e de gênero, como nas canções Me dá Paz, Nordeste Bonito, Sai do Armário e Tributo ao Menino, esta última uma homenagem ao jovem capoeirista Joel, morto injustamente em uma operação policial na comunidade em novembro de 2010. “(...) Água pra limpar maldade, pegue a onda do amor. Tire o dedo do gatilho e vem dançar nesse kaiodô”, diz a canção.
O Afoxé Bamboxê  é uma contribuição valiosa para a memória da cultura da região, com forte influência da musicalidade do Recôncavo Baiano, das ladainhas de capoeira, dos toques dos terreiros de Ketu e Angola. Por isso, propõe o encontro de diferentes referências musicais, com melodias mais contemporâneas que valorizam desde o samba de caboclo e as ladainhas de capoeira, até a batida eletrônica do hip-hop.  


No repertório  tem 28 faixas musicais, compostas pelos membros do Afoxé Bamboxê e resultante da interação cotidiana com os terreiros, os pescadores, os capoeiristas e os mercadores (vendedores ambulantes). São canções, que acima de tudo, falam a uma coletividade, "tocando" a mente e a alma da juventude periférica e afrodescendente, e com forte poder de sedução rítmica. Desta maneira, trata-se de um produto cultural de fácil inserção nas rádios locais, em programas televisivos, nas redes sociais, entre outros espaços de difusão cultural.

Afro


Guiguio do Ilê



''O Perfil Azeviche, que a negritude criou''. Assim podemos dizer ao se referir ao cantor e compositor Guiguio Shewell . Este completa 34 anos de carreira e muita história: começou no afoxé Badauê em 1980, teve uma ligeira passagem pelo Olodum no ano de 1983 e chegou em 1984 ao Ilê Aiyê onde ficou por 27 anos. Estrelou uma carreira de muito brilho com os sucessos como ; O Mais Belo dos belos, Por Amor ao Ilê, Pérola Negra e Musa Cababar na voz de Daniela Mercury; Adeus Bye Bye na Voz de Ivete Sangalo; Tequila, Candelária e Valente Nordeste com Olodum, canções que ganharam o mundo e tem como criador esse grande griô da nossa historia. Dono de uma voz inconfundível, já cantou ao lado de grandes nomes da música brasileira como: como; Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Daniela Mercury, Jorge Ben, Lenine, Gal Costa, Seu Jorge, Elza Soares, Mv Bill, Tim Maia, Lazzo Matumbi e internacionais como Jimmi Cliff, Rita Marley entre outros.

Com 34 anos de carreira, muitas viagens no currículo e experiência de sobra que ajudaram a Guiguio enxergar o mundo e externar em várias de suas músicas. O amor, a paz, a cultura negra, a resistência a qualquer tipo de preconceito,  tudo isso resultou em canções que ultrapassam fronteiras do idioma, idades e gerações. Guiguio é um patrimônio do povo da Bahia, ofertado a todo mundo.  Dono de uma voz marcante, forte, inconfundível,  um deleite no estilo e suingue Afro-Baiano com um canto forte reverenciado por artistas famosos.

                        
No repértório músicas que integram o imaginário da cultura baiana de raiz, acompanhado por uma banda percussiva, mesclando elementos eletrônicos,  apresentando  uma grande oportunidade de contribuir com a cultura afro-brasileira e sua perpetuação entre as mais diversas gerações. Além disso, pretende-se resgatar  a importância e a força da música percussiva. A população baiana, que herdou a graça e a beleza da gente e da cultura dos que vieram da África e seus descendentes, e que conta com grandes representantes da cultura afro brasileira miscigenada na música, na dança e em outras manifestações artísticas, precisa de espaço adequado para revelar ao Brasil e ao mundo o seu talento e sua arte.
Na ala de canto do Ilê Aiyê, cantou e encantou os 4 cantos do mundo tendo passado por : Estados Unidos (Los Angeles, Santa Cruz, Oakland, Miami, New York, Washigton, San Francisco, New Orleans) Benim,Alemanha, Dinamarca, Portugual, Paris, Itália, França, Espanha,Trinidade Tobago, Colombia. Guiguio também deixou sua marca em disco 3 discos da Band`Aiye.

                      

Funk

MC Sagat





MC SAGAT é de Salvador/Ba e foi lançado no mercado musical em 2005 com a proposta de levar a batida contagiante do FUNK para todo o público soteropolitano. Juntamente com os Styfler’s e DJ Bolero, tem conquistado muitos fãs na cidade, local onde possui o seu Fã Club, carinhosamente chamado de “princesas Saguet’s”. Esbanjando muita simpatia, sensualidade e qualidade, MC Sagat tem se apresentado não somente em Salvador como também em outras cidades do Estado da Bahia. Em seu repertório Sagat busca explorar o melhor do FUNK, trazendo músicas autorais consagradas como “No camarote”, “Ela é top panicat”, além de sucessos tocados em todos os bailes funk do Brasil!
                                

Com um projeto ousado, Sagat encarou o desafio de introduzir o FUNK carioca em Salvador, cidade marcada por outros ritmos como o pagode, o samba e, tradicionalmente, o axé music. Entretanto, o seu trabalho vem sendo reconhecido a cada dia pelo público baiano que abraçou a ideia e o tem acompanhado, lotando os espaços por onde se apresenta.

MC SAGAT também já realizou diversas apresentações na mídia, a exemplo MOSAICO BAIANO, renomado programa de entretenimento da REDE GLOBO BAHIA, além de diversas rádios baianas.
Suas apresentações são muito aguardadas pelo público em geral, tendo já realizado diversos shows em casas renomadas de Salvador, fechando parcerias com vários artistas e os melhores contratantes.

Clipe : https://www.youtube.com/watch?v=Euq0FWyqMaE

Dança de Rua

Flava Gangz



O Grupo Flava Gangz é formando por jovens moradores da comunidade do Nordeste de Amaralina e foi criado com o intuito de difundir a cultura Hip Hop através da dança de rua  em formato de apresentação artistica, oficinas e workshop.Promovendo a integração entre pessoas através desta cultura visando o aprendizado e a vivencia através da dança.



Com sua própria autonomia, o grupo atualmente conta com um elenco oficial de 10 pessoas e continua a ser destaque se apresentando em espaços como o Salvador Hip Hop realizado com patrocínio da Saltur, o Trio do Hip Hop do Carnaval da Bahiatursa e o festival internacional Viva Dança.

Video

Capoeira

                                      Grupo de Capoeira Gingado Baiano

                                 


A  Grupo de Capoeira Gingado Baiano foi criado a partir da associação de grandes Mestres de capoeira com notório reconhecimento no Nordeste de Amaralina (Salvador-Bahia) preservando a tradição cultural brasileira que se apresenta com muita ginga. É uma dinâmica manifestação da nossa cultura, que cada vez mais está sendo difundida por todo mundo, dando seguimento a esta expressão cultural hereditariamente africana criada no Brasil.
                          


O Grupo tem sua base em Salvador, mas encontra-se presente em outras cidades da Bahia como Irárá, Chapada Diamantina, São Paulo e  paises como França, Alemanha e Turquia, atuando como ferramenta de inclusão e ministrando aulas em academias, escolas, sedes, espaços particulares e vem sendo um poderoso mecanismo de combate as drogas em zonas de alta criminalidade e vem tirando da marginalidades crianças e adolescentes do mundo do crime, oferecendo uma melhor opção e estilo de vida.

                             

Dança Afro

Grupo Arte de Dançar
   


O  Grupo iniciou sua trajetória artística e de resistência cultural em setembro de 1988, fundado pela professora e dançarina Gisele Santos. Iniciou com 10 jovens na faixa etária de quatorze a vinte dois anos e durante esse tempo  não parou de desenvolver dezenas de atividades e apresentações.  Tendo a dança afro como linha de frente de sua expressão artística, o grupo coloca em suas apresentações toda identidade herdada da mãe Africa, com movimentos e gestos que são mais que passos de dança, é a preservação de uma cultura que nos mantém vivo. 




              
O grupo já se apresentou em diversos locais e eventos como : Universidade federal da Bahia, centros sociais urbanos, colégios São Paulo, escola Alfredo Magalhães, teatro SESI, colégio Antonio vieira, colégio Wildete Lomanto, escola Arthur de Sales, santo André e cidade de Jequié. Participação na inauguração das escolas vale das pedrinhas, Anita Barbuda e Raimundo de brito; além da inauguração do Centro Mario Gusmão em Amaralina, desde o ano de 1999 desenvolve parcerias com a escola general Dionísio cerqueira, em santa cruz. O projeto tem grande importância social, e na sua trajetória segue transformando os jovens e crianças em multiplicadores de uma cultura de paz e não violência.

                     

Rap

Mr. Armeng  Mr. Armeng, persona de Maurício dos Santos Souza, vem do Nordeste de Amaralina, quebrada de Salvador, vizinho do boêmio ...